Depois de no Natal de 2016 terem ficado “muito perto” desse número, Augusto Rosa, um dos criadores do presépio, disse à agência Lusa que os 30.000 visitantes é um objetivo que persegue e seria bom para a cidade fronteiriça do sotavento do Algarve, construída de raiz pelo Marquês de Pombal entre 1774 e 1776, durante o reinado de D. José I.

“Estamos sempre tentando bater o recorde e este ano queria superar os 30.000 visitantes, o que era muito bom para uma cidade como Vila Real de Santo António, que tem 10 mil habitantes. Ter 30.000 mil não era mau”, afirmou Augusto Rosa.

O autor do presépio fez um balanço “muito positivo” dos 15 anos que já leva neste trabalho, porque se esteve “sempre a subir em número de visitantes”, e disse que a principal novidade desta edição é “o obelisco da praça de Vila Real de Santo António”, reproduzido entre as cerca de 5.000 figuras da composição, que está assente numa estrutura de 220 metros quadrados.

Augusto Marques fez referência ao trabalho necessário para o presépio estar em exposição entre 01 de dezembro e 07 de janeiro, afirmando que as cinco pessoas que fizeram a montagem trabalharam “40 dias, a 12 horas por dia” e utilizaram 20 toneladas de areia, quatro toneladas de pó de pedra e 2.500 quilos de cortiça.

“Além das horas todas durante o ano, porque desmontamos em janeiro e logo em fevereiro começamos a construir as peças e, por isso, estamos praticamente o ano todo a trabalhar nisto”, acrescentou.

A coautora do projeto, Teresa Marques, também falou à Lusa e reconheceu que este ano houve ainda um “desafio”, que foi o de não poder contar com musgo verdadeiro devido à falta de chuva, embora se tenha poupado no trabalho de recolha desse material.

“Mas conseguimos fazê-lo ainda mais bonito sem o musgo, as pessoas adoram, dizem que está lindo, nem notam a diferença, e acho que essa etapa conseguimos ultrapassá-la também”, afirmou.

Teresa Marques também considerou que 15 anos a montar o presépio gigante de Vila Real de Santo António “é uma data importante”.

“Já chegámos aos 15 anos, o que é muito bom para um evento destes, que tem crescido todos os anos, e acho que vai continuar a crescer. E esperamos bem que sim, todos com saúde”, desejou.

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