Apresentando-se como “a maior feira do setor em Portugal”, a Portojóia terá como tema da edição deste ano ‘Jewels tell stories’ ('As joias contam histórias'), prevendo a organização manter o “crescimento assinalável que “tem vindo a registar, ao longo das edições, quer ao nível do número de expositores, quer do volume de negócios realizado”.

“Em 2016 o certame contou com a presença de 150 expositores, que deram a conhecer as suas novidades a aproximadamente 10 mil visitantes, cerca de 300 dos quais estrangeiros”, adiantou a diretora da feira, Amélia Monteiro, em declarações à agência Lusa.

Além dos espaços de exposição, aos visitantes profissionais da feira a organização apresenta atividades como um encontro de ‘bloggers’ e ‘workshops’ intitulados “A história das marcas e contrastes”, “O profissional da joalharia, ourivesaria e relojoaria do futuro – ‘social selling’”, “Alerta: diamantes sintéticos” e “Breve história da joalharia contemporânea em Portugal”.

Pela segunda vez será atribuído o prémio ‘Best of’, que reconhece os melhores do setor da joalharia nas categorias “Designer Revelação”, “Melhor Inovação (Técnica e Materiais)”, “Melhor Montra em Loja e em Feira”, “Melhor ‘Stand’”, “Melhor Loja Física”, “Melhor Loja ‘Online’” e “Prémio Carreira”.

Já na zona ‘Trendspot – Exploration’ será possível conhecer as joias que, de acordo com especialistas, melhor projetam as tendências para 2018/2019, estando as tendências agrupadas nos temas “Artistical”, “Futuristical”, “Biomimetical” e “Fantastical”.

Entre os expositores presentes, 35% são marcas de joias, 25% são importadores de marcas, 15% são fabricantes de joias, 20% são produtores de ‘software’ e máquinas e 5% são ‘designers’ de autor.

Quanto aos visitantes, são em cerca de 80% ourivesarias, joalharia e relojoarias, tendo as categorias “outros profissionais do setor” e “estudantes e decoradores” um peso de 10%”.

A edição 2017 da Portojóia será ainda palco da apresentação, na sexta-feira, da Portugal Gemas Academy, uma escola ‘online’ de pedras preciosas e gemologia que se propõe disponibilizar em português informação técnica a profissionais e interessados na atividade.

Segundo os promotores do projeto, este visa “colmatar uma lacuna na oferta de formação técnica que existe na Língua Portuguesa, permitindo o acesso a informação especializada e generalista a quem a procura, por razões profissionais ou pessoais, e que está ora deslocado dos grandes centros urbanos, em locais onde há escassa oferta de cursos presenciais, ora tem um estilo de vida não compatível com a realização de formações em horários rígidos”.

“A escola resulta de um longo período de produção de conteúdos desde 2008, ano em que se lançou a revista Portugal Gemas que, a partir de 2010, passou a ser uma popular página de gemologia e pedras preciosas em português”, adiantam.

A dirigir o projeto da Portugal Gemas Academy está o gemólogo Rui Galopim de Carvalho, com mais de 20 anos de experiência em formação profissional nesta área e apresentado como “uma reconhecida autoridade na matéria a nível mundial”.