Entre 15 e 30 de junho, estes estabelecimentos vão abrir as suas cozinhas a chefs que fugiram da Síria, Índia e Eritreia, entre outros países, anunciou esta segunda-feira a associação organizadora Food Sweet Food e sua parceira, a Agência da ONU para os Refugiados (Acnur).

O festival, criado em Paris há um ano e que adquiriu uma dimensão europeia, tem três objetivos: "mudar a visão sobre o refugiado", "oferecer um trampolim aos chefs refugiados" para facilitar o acesso ao mercado de trabalho e "fazer com que as pessoas descubram as cozinhas de outros países", segundo os organizadores.

Os comensais vão degustar os "mezzes" sírios, as "crepes" do Sri Lanka e poderão participar em workshops de cozinha.

No total, 84 restaurantes de 13 cidades, entre elas Bruxelas, Amsterdão, Atenas e Milão, participam do evento.

A primeira edição, organizada em Paris em junho de 2016, foi um "grande sucesso" com 11 restaurantes e "mais de 1.000 comensais", de acordo com os organizadores. No ano passado, o chef francês Stephane Jego entregou as rédeas da sua cozinha ao refugiado sírio Mohammad El Khaldy (ambos na foto).

"Recebemos telefonemas de cidadãos de vários países da Europa e de outras partes que queriam organizar o Festival na sua cidade", explica Celine Schmitt, da Acnur.

A ideia da iniciativa era "travar os discursos negativos (...) sobre os refugiados e sensibilizar os cidadãos franceses dirigindo-nos diretamente ao paladar", acrescentaram.

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