À “primeira pedra” da Basílica, lançada a 17 de novembro de 1717, caberá o papel de narrador no espetáculo audiovisual que “numa linha do tempo, cruza os principais factos associados ao monumento, com momentos marcantes da história de Portugal”, divulgou a Câmara de Mafra, coorganizadora das comemorações do tricentenário do Real Edifício.

Pela fachada do monumento mandado construir no século XVIII pelo rei João V passarão “figuras históricas e personagens fictícias” (algumas delas tendo por base a obra “Memorial do Convento”, do escritor José Saramago), para contar “as estórias relativas à obra de um rei que é, também, a obra do povo que lhe deu corpo e alma”, sublinha a câmara, promotora do espetáculo que será apresentado nos dias 01 e 02 de setembro, sempre às 22:00.

O espetáculo é integrado nas comemorações do tricentenário do lançamento da primeira pedra da Basílica daquele monumento, assinalado com um programa que está a ser desenvolvido desde novembro de 2016 e que se prolonga até 17 de novembro deste ano.

Em setembro, haverá ainda lugar para uma visita à Tapada de Mafra e um concerto a seis órgãos, na Basílica (no dia 03), atividades radicais no Terreiro (de 22 a 24) e uma noite de porta abertas na Escola de Armas, que inclui, no dia 29, uma visita aos subterrâneos.

No mesmo mês, o programa completa-se com mais dois encontros do Ciclo de Conferências no Palácio Nacional de Mafra. A primeira realiza-se nos dias 14 e 15, sob o tema “A ciência está em Mafra”. A segunda será nos dias 27 a 29, versando sobre “A Encomenda de D. João V”.

O programa das comemorações foi organizado pelas entidades envolvidas na gestão daquele património: Câmara de Mafra, Direção Geral do Património Cultural/Palácio Nacional de Mafra, Escola das Armas, Paróquia de Mafra e Tapada Nacional de Mafra

Construído em pedra lioz da região, o palácio ocupa uma área de perto de quatro hectares, compreendendo 1.200 divisões, mais de 4.700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.

Integra um paço real, uma basílica, um convento, um hospital monástico, um jardim e uma tapada e contém uma das mais notáveis bibliotecas do século XVIII; a mais importante coleção de Escultura Barroca em Portugal e os dois carrilhões maiores do mundo, constituídos por 98 sinos afinados musicalmente entre si; e o único conjunta conhecido de seis órgãos de tubos concebidos para utilização simultânea.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.

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