Com estreia em sala marcada para 01 de março, “O Segredo de Marrowbone” conta a história de um jovem e dos seus três irmãos, “acossados por uma presença sinistra no amplo palacete onde vivem”, segundo a sinopse do filme de Sanchez, que foi nomeado para o Goya de melhor novo realizador.

O festival prossegue até 04 de março no Teatro Municipal Rivoli, no Porto. A abertura das sessões competitivas será feita na sexta-feira, com a exibição de “Anna Karenina: Vronsky’s Story”, de Karen Shakhnazarov.

De acordo com a organização, a sessão de encerramento, no dia 03 de março, vai contar com a exibição de “Le Fidèle”, de Michael R. Roskam, que foi o candidato belga ao Óscar de melhor filme estrangeiro, sem que tenha passado à lista de finalistas do galardão.

A edição deste ano do Fantasporto tem o “orçamento mais baixo de sempre”, inferior a 100 mil euros, menos “cerca de 40%” do que em 2017, de acordo com o diretor Mário Dorminsky, aquando da conferência de imprensa de apresentação do programa, no começo do mês.

“A seleção foi feita de entre cerca de 600 filmes de 59 países. Restaram 100 filmes que vão trazer ao Porto, a expensas próprias, cerca de duas centenas de profissionais, desde realizadores a produtores, atores ou atrizes”, indicava o comunicado da organização do festival que vai ter quatro secções (Cinema Fantástico, Semana dos Realizadores, Orient Express e Cinema Português).

O Fantasporto vai ser palco de três antestreias mundiais de filmes portugueses, com a apresentação de “Uma Vida Sublime”, de Luís Diogo, “Doutores Palhaços”, de Bernardo Lopes e Helder Faria, e “Aparição”, de Fernando Vendrell, a partir do romance com o mesmo nome de Vergílio Ferreira.

O festival vai homenagear Lauro António e contar com oito universidades e escolas de cinema, no prémio de Cinema Português.

Adicionalmente, o 38.º Fantasporto vai realizar uma retrospetiva do realizador de Taiwan Chang Tso-Chi e uma mostra do que classifica como “Taiwan B-Movies”, dos anos 1970 e 1980.