Luís Filipe Castro Mendes espera que o público espanhol e os “muitos turistas estrangeiros” fiquem a conhecer melhor a modernidade artística portuguesa, “dos seus constrangimentos mas também das pontes de diálogo que soube estabelecer”.

A exposição “Confluências”, que vai estar aberta até 26 de novembro, no Centro Cultural Conde Duque, em Madrid, é organizada pelo Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, de Lisboa, e está integrada na mostra anual Cultura Portugal em Espanha organizada pela embaixada portuguesa, na capital espanhola.

Mais de uma centena de obras de Maria Vieira da Silva e do seu “companheiro de vida” Arpad Szenes estão expostas, cobrindo, numa mostra antológica, as distintas etapas dos respetivos percursos artísticos.

As obras dos dois artistas são, “por um lado, profundamente individuais e, por outro, como vimos, confluentes”, disse Castro Mendes numa alusão ao título da exposição.

O responsável português também se “regozijou” pelas seis “monumentais obras” de Vieira da Silva que o Governo português decidiu recentemente adquirir aos herdeiros do colecionador Jorge de Brito, mantendo-se assim em Portugal.

A fadista Mariza e o arquiteto Carrilho da Graça são alguns dos nomes que, até ao fim do ano, vão estar presentes no quadro da 15.ª edição da mostra “Cultura Portugal” em Espanha.

Luís Filipe Castro Mendes teve palavras de reconhecimento à “ação notável” da embaixada de Portugal no país, na área da Cultura, e sublinhou a “frutuosa” cooperação entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Cultura, em atividades deste tipo.

“Temos uma presença cultural e uma visibilidade muito grande. Em Espanha somos conhecidos e já não vivemos de costas voltadas, como se costumava dizer”, afirmou Castro Mendes.

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