De acordo com a publicação The Artnewspaper, domingo assinala-se a data em que a obra foi apresentada pela primeira vez, em 1917, na Exposição Anual da Sociedade de Artistas Independentes, em Nova Iorque, e rejeitada pelo comité de seleção.

"A Fonte", urinol de porcelana branco, é também considerada uma das obras mais representativas do dadaísmo em França.

Com esta obra, Duchamp quis questionar o conceito da palavra arte, apresentando um objeto já feito ('ready made') para lançar o debate de forma provocatória.

Na celebração mundial vão entrar museus de dez países: Estados Unidos, Alemanha, Japão, China, Israel, Reino Unido, França, Suécia, Holanda, Suíça.

Nesta iniciativa, os visitantes que chegarem aos museus entre as 15:00 e as 16:00 de domingo terão entrada gratuita se disserem Richard Mutt, o pseudónimo com o qual Duchamp assinou a obra em 1917.

Alguns destes museus, como o Staedel Museum, em Frankfurt, e o Philadelphia Museum of Art—home, nos Estados Unidos, que reúnem a maior coleção de obras de Duchamp, vão escolher algumas casas de banho para fazer leituras e performances.

O Museu Berardo, em Lisboa, possui três obras de Duchamp: "Boîte", Série C, montada por Iliazd em 1958, "Le Porte-bouteilles" (1914-1964) e "Plan du Porte Bouteilles" (1964).

Contactada pela agência Lusa, fonte da comunicação do museu indicou que não está prevista nenhuma iniciativa sobre o centenário de "A Fonte".

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