Tendo como pano de fundo uma das mais notáveis eras da história do Brasil, a primeira temporada da série “Coisa mais linda” começará a ser filmada no início de 2018 e terá oito episódios de uma hora cada.

Trata-se de um projeto da autoria da Prodigo Filmes em parceria com a Netflix, que com esta produção soma já quatro séries originais brasileiras, depois de “3%”, cuja segunda temporada se estreia no próximo ano, “O Mecanismo”, inspirada no escândalo da Operação Lava Jato, também prevista estrear-se em 2018, e “Samantha!”, ainda sem data de estreia prevista.

Situada no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, este drama romântico de época evoca o período do aparecimento da Bossa Nova, no Rio de Janeiro, e a revolução cultural conduzida pelos movimentos sociais.

A Bossa Nova foi um dos movimentos artísticos mais importantes no Brasil, lançado por nomes como João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Carlos Lyra, derivado do samba e com influências do jazz.

“Estamos ansiosos para continuar a investir na incrível narrativa que o Brasil tem para oferecer, e os nossos parceiros da Prodigo Filmes captaram exatamente isso com ‘Coisa mais linda’”, disse Erik Barmack, vice-presidente de conteúdos originais da Netflix Internacional, citado num comunicado da plataforma.

“Além de ser passada numa época vibrante da cultura brasileira, a série conta uma história mais abrangente sobre a autodescoberta, a procura dos sonhos e a emancipação das mulheres, que será incrivelmente relevante para as nossas audiências, quer no Brasil, quer no resto do mundo”, acrescentou.

“Coisa mais linda” segue Maria Luiza, uma mulher conservadora e submissa que sempre dependeu do seu pai, Ademar, e do seu marido, Pedro.

Quando Pedro desaparece, Maria Luiza vê-se obrigada a viajar de São Paulo para o Rio, onde o seu marido planeara abrir um restaurante elegante.

Contrariando o seu bom senso – e para sofrimento do rígido pai – Maria Luiza decide ficar no Rio e dedicar-se a transformar a propriedade de Pedro num clube noturno de Bossa Nova.

É esta decisão que marca o início de uma transformação impulsionada pela paixão em Maria Luiza, mudança que é influenciada pelas novas amigas liberais e feministas, bem como uma nova oportunidade de amar.

A série foi criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni, e escrita por Pati Corso e Leo Moreira. A produção executiva está a cargo de Beto Gauss, Francesco Civita e Caito Ortiz.

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