O quê? David Blaine: Real or Magic?

Onde? Netflix

Porquê? Se quando chegou a Portugal a oferta na Netflix (sim, é uma “menina”) era ainda mais ou menos limitada, a verdade é que, pouco mais de um ano depois, a dificuldade parece ser escolher. David Blaine é um dos mais conhecidos ilusionistas e performers do mundo, conhecido pelos seus números arriscados (que incluem ser enterrado vivo ou fechado num bloco de gelo). Neste programa especial de magia, Blaine mistura diversos truques realizados com a “ajuda” – e espanto, já agora! – de celebridades como Kanye West, Will Smith, Katy Perry, Woody Allen, Harrison Ford ou Stephen Hawking, com outros realizados nas ruas dos EUA.

Pondo a coisa em pratos limpos, a verdade é que os momentos em que estamos de boca aberta com o que acaba de acontecer ultrapassam, em largo número, todos os outros. De proezas incríveis utilizando agulhas gigantes e os seus braços e mãos – não adiantemos mais para não estragar a surpresa e/ou sermos demasiado “gráficos” –, a truques com um simples baralho de cartas que fazem corar qualquer pessoa que acha que já viu tudo no que a ilusionismo com cartas diz respeito. “Real or Magic” não é o seu especial mais recente (Blaine lançou “Beyond Magic” no ano que passou), mas é o mais recente que está na Netflix, a fazer companhia a dois outros, mais antigos. Para quem gosta de magia – ou mesmo para quem a odeia –, é algo imperdível.

O quê? Goliath

Onde? Amazon Prime

Porquê? O Prime é o serviço de streaming de séries e filmes da Amazon que recentemente ficou disponível em Portugal. A empresa norte-americana – à semelhança de outras plataformas de streaming como a Netflix ou o Hulu (ainda não disponível no nosso país) – tem apostado na criação de conteúdo próprio, apresentando-se como uma alternativa aos grandes estúdios de cinema e estações de televisão no que à produção de conteúdos diz respeito. A título de exemplo, o filme (“Manchester by the Sea”) que recentemente venceu o Óscar de Melhor Argumento Original e viu o seu ator principal, Casey Affleck, levar para casa o Óscar de Melhor Ator é produzido pela Amazon. Também “The Salesman”, película que levou para o Irão o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, foi produzido pela empresa liderada por Jeff Bezos.

Mas, na verdade, não é de cinema que aqui falamos, mas sim de uma série. O seu nome é “Goliath”, tem a chancela Amazon e tem também um Billy Bob Thornton em grande forma. Inclusivamente, o ator venceu o Globo de Ouro para melhor performance masculina numa série dramática. Em “Goliath”, Thornton encarna a pele de Billy McBride, outrora um advogado de sucesso, votado agora ao esquecimento, a um casamento falhado e ao alcoolismo. A história acompanha a tentativa de McBride regressar à ribalta num caso que o vai opor à sua antiga firma de advocacia, da qual fazem parte o seu antigo sócio – interpretado por William Hurt – e a sua ex-mulher – papel desempenhado por Maria Bello.

São oito episódios com um ritmo interessante, um enredo relativamente denso e surpreendente. Para fazer binge watching – denominação popularizada precisamente pelos serviços de streaming e que consiste na visualização de todos os episódios de uma temporada de uma série (tradicionalmente, este tipo de serviços disponibiliza todos os episódios ao mesmo tempo), ao invés de um episódio por semana – ou para ir acompanhando.

O quê? Pesadelo na Cozinha

Onde? TVI

Porquê? Quem é que não gosta de Reality TV da boa? Inspirado no formato protagonizado por Gordon Ramsay (Kitchen Nightmares), chef inglês que já alcançou 16 estrelas Michelin nos seus restaurantes e que se tornou numa estrela mundial através dos seus (muitas vezes polémicos) programas de televisão, “Pesadelo na Cozinha” é a mais recente aposta da TVI para as noites de domingo e tem em Ljubomir Stanisic , chef nascido na Sérvia mas radicado em Portugal há bastantes anos, com reconhecido sucesso à frente do “100 Maneiras” e do “Bistro 100 Maneiras”, duas referências na restauração lisboeta.

O programa estreou no domingo passado com a visita e renovação de uma Amburgaria (assim mesmo, sem “H”) e com Stanisic a mostrar que o seu feitio e grau tolerância a erros na cozinha rivalizam com os de Ramsay, também ele (re)conhecido por ter um temperamento... difícil. A julgar pelo primeiro programa e pelos seus resultados (mais de 1,2 milhões de pessoas viram a estreia), a aposta no formato e no chef sérvio para os serões de domingo parece ganha.

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