O anúncio foi feito na quarta-feira pelo recém-inaugurado museu, localizado na ilha de Saadiyat, na capital dos Emirados Árabes Unidos.

O quadro, um dos poucos do mestre do Renascimento existentes (estimados em menos de 20) e o único na mão de particulares, foi vendido, no mês passado, pela leiloeira Christie’s a um comprador anónimo. Segundo o The New York Times, o misterioso novo dono de “Salvator Mundi” é Bader bin Abdullah bin Mohammed bin Farhan al-Saud, um príncipe saudita pouco conhecido sem historial como grande colecionador de arte.

“Salvator Mundi”, uma pintura de 66 centímetros, que data de cerca de 1500, mostra Cristo com vestes de estilo renascentista, a mão direita levantada em bênção e a mão esquerda em baixo a segurar uma esfera de cristal.

O quadro pertencia ao rei Carlos I de Inglaterra em meados de 1600 e foi leiloado pelo filho do duque de Buckingham em 1763.

Depois disso, o quadro desapareceu completamente até 1900, altura em que ressurgiu, tendo sido adquirido por um colecionador britânico. Na época, pensou tratar-se de uma obra de um discípulo de Leonardo, e não do próprio mestre.

A pintura seria vendida novamente em 1958 e depois adquirida em 2005, seriamente danificada e parcialmente pintada por um consórcio de comerciantes de arte que pagou menos de 10 mil dólares.

Estes comerciantes restauraram amplamente a pintura e documentaram a sua autenticidade como sendo uma obra de Leonardo da Vinci.

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