Selecionado para a secção “Signatures”, “O termómetro de Galileu” é “uma homenagem à arte de viver e à vida dedicada a arte”, a partir do percurso do realizador italiano Tonino de Bernardi, descreve a organização do festival.

Numa altura em que ainda aguarda a estreia comercial da ficção “Colo”, Teresa Villaverde volta a Roterdão onde já apresentou os filmes “Transe” (2006), “Os mutantes” (1998) e “Idade maior” (1991).

Na mesma secção “Signatures” estarão outros 15 filmes, entre os quais “9 dedos”, de F. J. Ossang, coproduzido por Portugal, “Mrs. Fang”, de Wang Bing, “O amante de um dia”, de Philippe Garrel, e “La telenovela errante”, de Raúl Ruiz e Valeria Sarmiento.

A programação completa da 47.ª edição do festival de Roterdão será apresentada no dia 17, mas há vários filmes que foram já apresentados, incluíndo produções portuguesas.

Em competição estará “Djon África”, a primeira longa-metragem de ficção de Filipa Reis e João Miller Guerra, que acompanha a história de Miguel ‘Tibars’ Moreira, “filho de cabo-verdianos que nasceu e cresceu na periferia de Lisboa e que toda a vida foi criado pela avó”, refere a produtora Terratreme.

A competir em Roterdão estará também a curta-metragem “Miragem Meus Putos”, de Diogo Baldaia, e que recebeu em 2017 o prémio de melhor curta-metragem portuguesa do IndieLisboa.

Noutras secções do Festival dedicadas às curtas-metragens, serão exibidas “Sunstone”, da portuguesa Filipa César e do britânico Louis Henderson, e “Tudo o que imagino”, de Leonor Noivo.

No que diz respeito às longas-metragens, serão exibidos os filmes “A Fábrica de Nada”, de Pedro Pinho, “Tempo Comum”, de Susana Nobre, e “Fátima”, de João Canijo.

Estão previstas ainda três coproduções portuguesas: “O Capitão”, de Robert Schwentke, “Milla”, de Valérie Massadian, e “Zama”, de Lucrecia Martel.