A empresa, que saiu da Bolsa de Valores de Tóquio em dezembro do ano passado, informou também em comunicado que estas medidas fazem parte de um plano de reestruturação da sua atividade.

O presidente do grupo empresarial nipónico, Taro Shimada, afirmou numa conferência de imprensa, em Tóquio, que a Toshiba tem cerca de 110.000 empregados, 4.000 dos quais serão sujeitos a um plano de reformas antecipadas para os maiores de 50 anos.

A empresa, que tem a sua sede no distrito central de Minato, em Tóquio, e em Kawasaki, no sul de Tóquio, planeia também mudar a sua sede, na integra, para Kawasaki no próximo ano fiscal.

A empresa japonesa saiu da bolsa depois de ter sido adquirida por um consórcio liderado pela Japan Industrial Partners por cerca de 11.896 milhões de euros.

Toshiba registou um prejuízo de 444 milhões de euros no ano fiscal que terminou em 2023, depois de ter registado um lucro de 749 milhões de euros no exercício anterior.

Fundada em 1875, a Toshiba já foi uma das maiores empresas tecnológicas do mundo. Começou como fabricante de eletrodomésticos e diversificou gradualmente para áreas como as infraestruturas e a energia.

Há anos que a emblemática empresa japonesa se encontra mergulhada em graves problemas económicos, e abalada por diversas polémicas contabilísticas de décadas anteriores, além de grandes prejuízos com o seu negócio nuclear, que a levaram a alienar vários dos ramos de negócio mais importantes, como semicondutores, sensores de imagem e computadores.