Numa mensagem nas redes sociais, o chefe da diplomacia europeia manifesta a sua “forte condenação” ao ataque perpetrado por colonos violentos, manifestando também solidariedade para com a Jordânia, país afetado por esta ação.

“É desprezível que as pessoas que não precisam de nada impeçam que os alimentos cheguem aos que deles necessitam. Israel deve garantir a entrega segura da ajuda”, defendeu Borrell, acusando de forma dura os colonos radicais.

Em abril passado, a UE já tinha aprovado sanções contra seis pessoas e entidades por exacerbarem a supremacia judaica e por estarem por detrás de motins e ataques contra palestinianos na Cisjordânia.

Amã denunciou na quarta-feira que um dos comboios de ajuda humanitária atacados se destinava à passagem de Kerem Shalom, enquanto o outro deveria entrar em Gaza pela passagem de Erez.

Ambos acabaram por chegar ao destino apesar do ataque.