A marcha LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgénero), que começou na Nollendorfplatz, onde se encontra uma placa com o triângulo rosa com que os nazis identificavam os homossexuais, percorreu grande parte do centro da cidade.

Segundo a polícia, as medidas de distanciamento social foram respeitadas, embora essas regras tenham sido, precisamente hoje, relaxadas em Berlim, deixando de haver limitações a contactos entre pessoas que não moram na mesma casa.

No entanto, a recomendação para manter uma distância de um metro e meio entre pessoas ainda se mantém em vigor e as grandes concentrações estão proibidas, não podendo exceder as 1.000 pessoas.

A marcha foi realizada sem carros alegóricos, música, dança nem apelos a concentrações e visou apenas protestar contra a discriminação de pessoas LGBT, segundo os organizadores.

A capital alemã também foi palco de outra manifestação, convocada contra o racismo, que reuniu cerca de mil pessoas na avenida 17 de junho, perto das Portão de Brandenburgo.

Neste caso, os manifestantes gritaram frases contra a violência e o racismo da polícia, como em eventos semelhantes realizados nas últimas semanas, quando a capital e outras cidades alemãs ecoaram protestos globais pela morte do afro-americano George Floyd causada por um polícia.