Em declarações aos jornalistas no final do 29.º Congresso do CDS-PP, Ana Catarina Mendes até admitiu que António Costa possa ter “o coração em Bruxelas”, como afirmou hoje o novo presidente democrata-cristão, Nuno Melo, mas apenas porque sabe que é pelo plano europeu que passa parte da resolução dos problemas do país.

“Não tenhamos dúvidas, o senhor primeiro-ministro está para cumprir o mandato que os portugueses lhe deram, para cumprir o mandato desta legislatura, foi para isto que os portugueses confiaram”, afirmou.

No encerramento do Congresso, Nuno Melo tinha afirmado que o primeiro-ministro tem "o coração em Bruxelas", dizendo acreditar que uma eventual saída de António Costa pode significar eleições antecipadas, uma visão contrariada pela ministra Adjunta.

“Acabei de dizer que o senhor primeiro-ministro nunca virou as costas ao país. Não virou nos momentos mais difíceis, como a pandemia, não virará no momento que vivemos uma guerra e foi eleito para um mandato de quatro anos”, respondeu Ana Catarina Mendes.

Ana Catarina Mendes até admitiu que António Costa possa “ter o coração em Bruxelas” porque “está bem consciente que as respostas necessárias ao país são tidas também no plano europeu e na solidariedade europeia”.

“É nesse sentido que o senhor primeiro-ministro, o dr. António Costa, está com o coração em Bruxelas, mas sobretudo comprometido com os portugueses, com Portugal para os próximos quatro anos e meio”, assegurou.

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