"Os resultados das análises aos papagaios-do-mar recolhidos são todos negativos para a gripe aviária", refere o ICNF.

Em comunicado, o instituto diz continuar a acompanhar o surgimento em algumas praias, sobretudo na zona de Peniche (no distrito de Leiria) e da Lourinhã (distrito de Lisboa), de um elevado número de papagaios-do-mar mortos ou debilitados.

Segundo o ICNF, as equipas de vigilantes da natureza mantêm-se no terreno e, com apoio veterinário, tem avaliado o estado das aves que continuam a dar à costa, prestando os primeiros socorros e, de seguida, encaminhando-as para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM) do ECOMARE, que pertence à Rede Nacional de Arrojamentos.

Na sexta-feira, O ICFN confirmou à agência Lusa que centenas de papagaios-do-mar estão a dar à costa mortos ou doentes, apontando como causa a dificuldade de se alimentarem devido ao mau tempo.

“Os papagaios do mar que têm arrojado estão bastante magros, pelo que se suspeita que os fortes temporais dos últimos dias poderão ter impedido as aves de se alimentarem normalmente”, adiantou o ICNF.

Ainda segundo o instituto, os vigilantes do ICNF têm percorrido as praias da região Oeste para recolher “todas as aves que ainda se encontram vivas e debilitadas” e efetuar o levantamento dos papagaios-do-mar mortos.

De acordo com o “Atlas das Aves Marinhas de Portugal” ‘online’, o papagaio-do-mar é uma espécie exclusiva do Atlântico Norte e pode aparecer acidentalmente nos Açores e Madeira e atravessar, enquanto migrante, a costa portuguesa nos meses de inverno.

Segundo é referido naquele ‘site’, a espécie está em “declínio moderado” pela redução da natalidade, devido às alterações climáticas, capturas acidentais em redes de pesca ou contaminação por hidrocarbonetos.

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