“Os militares portugueses estão todos bem, havendo a registar até ao momento quatro baixas do lado do exército maliano e um número ainda indeterminado de civis atingidos”, lê-se no comunicado do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) hoje divulgado.

O documento especifica que se encontram no centro de treino da União Europeia (UE) alvo do ataque terrorista desta madrugada dois militares do Exército, um da Marinha e um da Força Aérea, todos integrados na missão de treino da UE.

“O ataque com recurso a engenhos explosivos improvisados teve lugar nas proximidades do acesso ao campo. Após troca de tiros contra os atacantes, a situação foi controlada pelos militares ao serviço da União Europeia da Força de Reação Rápida de Espanha e da República Checa”, descreve o EGMFA.

O EMGFA recorda que Portugal tem atualmente 12 militares no Mali, dos três ramos das Forças Armadas, que em conjunto com outros países da União Europeia treinam as Forças Armadas do Mali “no sentido de apoiar as autoridades deste país e tornar as suas Forças Armadas autossustentáveis e capazes garantir a segurança e a defesa do território”.

“A atividade terrorista de grupos associados ao DAESH e à Al-Qaeda do Magrebe Islâmico, continua a afetar a estabilidade do país, e a crise humanitária aumenta o risco das organizações terroristas se infiltrarem e desestabilizarem o Mali”, refere ainda o EMGFA.

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