Em comunicado, a Casa Branca informou que a conversa envolveu, além de Biden, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

“Eles destacaram o seu apoio contínuo à Ucrânia, inclusive fornecendo assistência de segurança aos bravos ucranianos que estão a defender o seu país da agressão russa e assistência humanitária aos milhões de ucranianos que fugiram da violência”, diz o comunicado.

Os líderes também “reviram os recentes esforços diplomáticos em apoio ao esforço da Ucrânia para alcançar um cessar-fogo”, conclui o texto.

Biden voará para Bruxelas na quarta-feira para participar no dia seguinte numa cimeira da NATO, outra da União Europeia (UE) e uma do G7, esta última convocada pela Alemanha, que tem a presidência do grupo de países mais industrializados do mundo.

A Casa Branca descartou, porém, que o chefe de Estado norte-americano visite a Ucrânia durante a sua viagem a Europa, durante a qual terá reuniões com os seus aliados para abordar a invasão russa àquele país europeu.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.