“Houve uma maioria de mortes provocadas por terceiros, sendo 262 homicídios, representando 82,91% do total, e 23 latrocínios, que corresponderam a 7,28% dos casos”, indicou, em comunicado do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil.

Segundo esta organização, “há, provavelmente, uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTI+ no Brasil”.

Na mesma nota, os responsáveis pelo relatório indicam, no levantamento que fizeram, que os alvos principais foram os homossexuais (48,9%) e as mulheres transexuais e travestis (43,9%).

A taxa de empregabilidade é menor para LGBTI+s em relação aos heterossexuais “e a probabilidade de estigmatização, humilhação e discriminação é maior em serviços de saúde”, acrescentam.