O caderno elaborado pela Associação Nacional de Sargentos contém aspirações da classe para os próximos quatro anos, que vão desde a criação de uma escola para Sargentos, há muito desejada, até à revisão dos estatutos da profissão.

Em 2012, a ANS entregou na residência do então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, um caderno de aspirações que contava já com a proposta de criação de uma escola especializada na formação de sargentos.

A classe reforça a proposta da criação desta escola, que funcionaria como Pólo de Ensino Politécnico Militar, “vocacionado para as tecnologias militares” e “cobrindo todos os graus de formação superior”, no caderno de aspirações para a legislatura de 2019-2023.

A associação insiste também na revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), que passaria pela sustentação da carreira em três pilares “técnico, administrativo e operacional”.

Os representantes dos sargentes propõem também a concretização do “direito de progressão na carreira” e o recálculo das pensões militares.

Nas aspirações dos sargentos consta a revisão do sistema de avaliação do mérito, conferindo-lhe um “carácter pedagógico-formativo”, que permita a valorização profissional.

A associação sugere ainda que o dia 31 de janeiro seja oficializado como o Dia Nacional do Sargento, como forma de homenagem à classe profissional.