O anúncio do Diário da República (DR) refere que o contrato vai ter um “prazo de execução de 300 dias (cerca de dez meses) e que as propostas devem ser apresentadas em cerca de 20 dias.

Em julho de 2018, o vereador da Habitação da Câmara do Porto, Fernando Paulo, disse que deviam estar prontas em 2019 as obras de recuperação da ilha de Cortes, uma das três ilhas municipais do Porto, de origem agrícola, onde então viviam duas famílias.

O concurso hoje lançado em DR, pela Domus Social – empresa municipal de Habitação, diz respeito aos “serviços de fiscalização e controlo da empreitada de reabilitação exterior e interior da ilha de Cortes”

Segundo anunciou o vereador da Habitação em 2018, as obras vão permitir que a ilha da zona de Requezende passe a ter quatro casas "com melhores condições", num investimento de cerca de 200 mil euros.

As ‘ilhas' são habitações operárias típicas do Porto, lançadas no século XIX e constituídas por edifícios unifamiliares no centro da cidade, normalmente com um piso e separadas ou ladeadas por um corredor de acesso à via pública.

Em 2018, a autarquia referiu que o projeto, a apresentar “em breve”, previa, além do arranjo das casas, ligar os vários compartimentos às casas de banho exteriores, criar estacionamento, apoio e arrumos.

"Vamos estudar a melhor solução para que as famílias não tenham muitos transtornos. Mas, durante quatro, cinco, seis meses, já se sabe, são obras. Ainda este ano vimos cá mostrar o projeto", disse na ocasião Fernando Paulo.

Estima-se que as ‘ilhas' do Porto acolham cerca de 5% da população total da cidade, uma realidade que em 1900 era de 30%.

A câmara apontava em 2018 que cerca de 10.000 pessoas viviam em ‘ilhas' no Porto, sendo que grande parte dos espaços carece de renovação e melhoramento.

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