O Gabinete da Procuradoria de Paris confirmou esta terça-feira a libertação ao final do dia do cantor norte-americano Chris Brown, assim como outras duas pessoas, escreve a Associated Press.

Chris Brown, o seu guarda-costas e um amigo estiveram sob custódia policial, em Paris, desde a manhã de segunda-feira.

Os três homens são acusados de violar uma mulher de 24 anos na suite do hotel Mandarin Oriental, onde estavam instalados na noite de 15 para 16 de janeiro.

Segundo o jornal Le Parisien, a mulher conheceu o cantor numa discoteca parisiense e, juntamente com outras mulheres, acompanhou-o até ao seu hotel onde terá ocorrido a violação.

O cantor utilizou as redes sociais para se defender. Na sua conta de Instagram escreveu: "Quero deixar perfeitamente claro que isto é falso. Pela minha filha, pela minha família, isto é tão desrespeitador e é contra o meu caráter e a minha moral".

Contactado pela AFP, Raphaël Chiche, advogado de Chris Brown, afirmou que o seu cliente se declara "energicamente inocente" e que pretende apresentar queixa "pela calúnia de que foi alvo".

O artista norte-americano de 29 anos, que alcançou a fama em 2005, já teve vários problemas com a justiça.

Em 2009, foi condenado por agredir Rihanna, sua namora à altura, antes da cerimónia dos Grammy Awards.

Em 2016, foi preso e acusado de agressão com arma letal.

Segundo o jornal Le Figaro, Chris Brown estava na capital francesa para participar na Fashion Week.