A reunião, que decorre à porta fechada, tem início marcado para as 10:00 num hotel de Coimbra, estando previstas declarações do presidente do PSD, Rui Rio, no final dos trabalhos.

De acordo com o partido, a maioria da estrutura dirigente do CEN - 50 pessoas - estará na reunião presencialmente, mas alguns elementos entrarão por videoconferência.

Segundo fonte oficial social-democrata, serão cumpridas no hotel todas as diretivas da Direção Geral de Saúde no âmbito da pandemia - tendo o hotel pedido parecer a esta entidade para a organização do evento, que foi positivo -, como a utilização de circuitos diferenciados de entrada e saída, pontos de higienização das mãos e desinfeção da sala e dos espaços comuns.

A dimensão da sala escolhida permitirá o distanciamento social exigido aos participantes, não haverá intervalo para ‘coffee-break’ e foi divulgada por todos os intervenientes a informação relativa ao uso de máscara e cumprimento de etiqueta respiratória, informa ainda o PSD.

Segundo o partido, foi ainda assegurada a contratação de mais salas, “para que cada momento ocorra em espaços distintos”: sala de reunião, sala estúdio para foto/vídeo e zona de conferência de imprensa.

Na semana passada, o PSD anunciou algumas alterações formais e de nomes no CEN, que pretende ser o órgão de ligação entre o partido e a sociedade civil.

Tal como já tinha sido aprovado em reunião da Comissão Política Nacional, o economista Joaquim Miranda Sarmento é o novo presidente do CEN, substituindo no cargo David Justino.

David Justino continuará a coordenar a secção temática de Educação, tal como Joaquim Sarmento irá manter-se à frente da de Finanças Públicas.

Das anteriores 16 secções temáticas, o CEN passou a ter 15 (a de Assuntos Europeus e a de Relações Externas juntaram-se na de Negócios Estrangeiros) e, dos nomes mais sonantes, mantêm-se quase todos: Arlindo Cunha, Silva Peneda, Ângelo Correia, António Tavares ou Tiago Moreira de Sá continuarão com tarefas de coordenação, embora alguns tenham mudado de área.

Dos ex-ministros que participavam neste órgão, que foi responsável pelo programa eleitoral do partido e pelo recente programa do PSD para a recuperação da economia no pós-covid, apenas saiu o antigo titular da pasta da Saúde, Luís Filipe Pereira.

O deputado Álvaro Almeida, que até agora coordenava a área das Finanças Públicas, deixou de ter assento na equipa dirigente do CEN. Na quinta-feira, anunciou à bancada que se tinha demitido das funções de coordenador parlamentar na Comissão de Saúde e de vice-coordenador na Comissão de Orçamento e Finanças, mas sem adiantar os motivos.

Regista-se, por outro lado, a entrada para o CEN de dois antigos secretários de Estado de Passos Coelho: Miguel Castro Neto, que coordenará a secção das Infraestruturas e Obras Públicas, e Manuel Pinto de Abreu, que ficará à frente do Assuntos do Mar.

Para coordenador da secção de Justiça entra Manuel Teixeira, ex-chefe de gabinete de Rui Rio na Câmara do Porto e que já integra a comissão política, e para a de Saúde António Araújo, diretor do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar Universitário do Porto e presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, desde 2017.

O CEN passará a ter uma Comissão Executiva, que além do presidente Joaquim Sarmento, contará com um secretário-geral, cargo ocupado pelo deputado e ex-secretário-geral adjunto do partido Bruno Coimbra, e três vogais: a deputada Catarina Rocha Ferreira, Emília Galego e Nelson Coelho.

No total, a coordenação o Conselho Estratégico Nacional passará a funcionar com uma equipa de 50 pessoas, que, segundo o PSD, "será responsável pela elaboração de um projeto alternativo de governação para Portugal".

O Conselho Estratégico Nacional do PSD foi criado em 2018 com o objetivo de atrair mais pessoas para a participação cívica e política e, segundo o partido, a primeira iniciativa aberta à sociedade civil do CEN juntou mais de duas mil pessoas.

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