Apesar de uma redução gradual no balanço diário nas últimas semanas, a Índia continua a ser o segundo país do mundo com mais infeções de covid-19 confirmadas, esperando-se que venha a ultrapassar os Estados Unidos, atualmente com mais de 7,9 milhões de casos.

De acordo com os últimos dados oficiais, o país registou mais 67.708 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total desde o início da pandemia para 7.307.097 infeções, com o número de mortos a ultrapassar os 111 mil.

A abertura das escolas e cinemas será apenas parcial, já que alguns dos estados indianos decidiram manter os estabelecimentos fechados.

Nas diretivas publicadas em 30 de setembro para esta quinta fase de combate à pandemia, o Ministério do Interior indiano também autorizava a partir de hoje a abertura de parques de diversões e piscinas, embora só para atletas.

Os cinemas deverão reabrir em estados como Deli (norte), Madhya Pradesh (centro) e Gujarat (oeste), entre outros, mas com uma capacidade limitada a metade.

Segundo a PVR Cinemas, a maior empresa de exibição de filmes da Índia, dez estados e quatro territórios deram até agora ‘luz verde’ à reabertura.

Em relação ao ensino, os estados do Punjab e Uttar Pradesh reabrem as escolas a partir de hoje, apesar de a maioria dos estados indianos terem decidido manter os estabelecimentos de ensino fechados.

O levantamento parcial das restrições acontece numa altura em que a Índia inicia uma longa época festiva, esperando-se grandes multidões e um aumento do consumo, fundamental para a economia.

Com a fase cinco, a Índia levantou quase todas as suas restrições, mantendo medidas rigorosas apenas dentro das zonas definidas como áreas contagiosas, numa tentativa de reativar a atividade económica do país.

As restrições permanecem no entanto nos voos internacionais, exceto para viagens de repatriamento e pontes aéreas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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