Em comunicado, o CHMT refere que a medida tem "efeitos imediatos" e, com a mesma, "pretende salvaguardar o melhor interesse da segurança clínica, não só dos próprios doentes, bem como dos profissionais" daquele centro hospitalar que serve cerca de 250 mil habitantes da região do Médio Tejo, no distrito de Santarém.

A decisão, lê-se na nota, "surge na sequência do novo estado de emergência […] associado ao período de confinamento obrigatório" e tem em conta, ainda, "o fortíssimo aumento dos casos de contágio decorrentes da propagação do vírus SARS-CoV-2”.

“Esta medida, agora em vigor, será objeto de revisão decorrente da evolução pandémica em curso” é acrescentado.

No final de outubro, o CHMT restringiu ao domingo, e por um período máximo de 30 minutos, as visitas a doentes internados nos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, uma alteração justificada na ocasião pelo "aumento exponencial do número de casos de infeção por SARS-CoV-2 […] associado ao número de óbitos".

Na segunda-feira, o CHMT ativou uma nova fase do Plano de Contingência da pandemia de covid-19, com transferência do Serviço de Ortopedia do hospital de Abrantes para o hospital de Tomar.

Foram também instaladas mais 26 camas em enfermaria e cinco em cuidados intensivos na unidade hospitalar de Abrantes, hospital de referência para tratamento a doentes covid-19.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo (distrito de Santarém), Vila de Rei (distrito de Castelo Branco), e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor (distrito de Portalegre).

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