“Eu não tive sintomas, portanto, mal senti o vírus, mas obviamente que o que percebi é que estamos mergulhados numa ignorância coletiva (…). Hoje, o nosso desafio é sobretudo olhar para as causas deste vírus”, afirmou o ministro, na sua primeira reunião presencial, depois de ter testado positivo ao novo coronavírus, que provoca a covid-19.

À margem de um encontro com os dirigentes da Federação Académica do Porto (FAP), Manuel Heitor adiantou à Lusa ter realizado na segunda-feira o teste para o SARS-CoV-2 e que o resultado foi negativo.

“Estou ótimo. Nunca tive sintomas, ontem [segunda-feira] testei negativo”, disse.

O ministro defendeu que o “único verdadeiro campo de batalha” para combater a covid-19 é “o conhecimento” e que o novo coronavírus, ao ter sido transmitido de um animal para o humano [doença zoonótica], é sinal do desequilíbrio em que se vive.

“Toda a evidência científica mostra que vão continuar a aumentar [as doenças zoonóticas], agora é o SARS-CoV-2, [depois] poderá vir outra. Portanto, isto exige certamente mais conhecimento porque sabemos muito pouco”, sublinhou.

Manuel Heitor disse ainda acreditar que a resolução da pandemia “não passa” por negar a sua existência, considerando que os “governos fazem-se para resolver os problemas” e que foi nesse sentido que se deslocou até ao Porto para se encontrar com a federação representante dos estudantes, no sentido, de “perceber o que se passa, mas sobretudo, fazer mais e melhor”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.371 pessoas dos 124.432 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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