Esta transferência decorreu na sequência da disponibilidade manifestada pela Região Autónoma da Madeira para receber doentes críticos do Serviço Nacional de Saúde do continente, sendo que o transporte aéreo foi assegurado pelo Ministério da Defesa Nacional, através de um avião C-130 da FAP.
O avião aterrou no Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo cerca das 20:15 e os doentes foram conduzidos ao hospital em três ambulâncias e encaminhados para a unidade de cuidados intensivos dedicada à covid-19.
Não foram prestadas declarações sobre a operação por parte do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) ou do Governo Regional, entidades que na quarta-feira manifestaram à ministra da Saúde, Marta Temido, disponibilidade para receber três doentes do continente.
A região autónoma dispõe de 228 camas para a área covid-19, em dois hospitais do Funchal, e tem capacidade para tratar 47 doentes em cuidados intensivos.
De acordo com os dados mais recentes, estão internadas 71 pessoas com covid-19, oito das quais nos cuidados intensivos, sendo que o arquipélago regista um total de 1.972 casos ativos e 40 mortes associadas à doença.
Dois dos doentes transferidos hoje para a Madeira estavam internados no Hospital Beatriz Ângelo e um no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental.
Um comunicado conjunto dos ministérios da Defesa e da Saúde esclarece que a operação contou com a "necessária autorização das respetivas famílias", num processo que assenta numa estreita articulação entre os Serviços de Medicina Intensiva envolvidos e a Comissão de Acompanhamento da Rede Nacional de Medicina Intensiva (CARNMI), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (Sesaram).
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