De acordo com a fonte, que falou sob anonimato, apenas falta o sim do movimento armado palestiniano para anunciar o fim das hostilidades com as forças armadas israelitas.

A mesma fonte, que na manhã de hoje tinha manifestado dúvidas de que a missão egípcia se deslocasse à Faixa de Gaza face à falta de respostas de ambas as partes às suas tentativas de mediação, garantiu que o Egito, em nenhum momento, deixou de contactar um e outro lado para tentar travar a escalada de violência.

Segundo a EFE, o departamento de segurança do Estado israelita considera que os objetivos da atual ofensiva contra a Jihad Islâmica já foram atingidos e, por outro lado, fontes próximas do movimento islâmico Hamas, que governa de facto em Gaza, confirmaram à EFE ter enviado uma delegação ao Cairo para discutir um possível cessar-fogo.

Israel aceitou hoje uma trégua na Faixa de Gaza, proposta pelo Egito, onde 31 palestinianos, incluindo seis crianças, morreram, disse uma fonte dos serviços de segurança egípcios à AFP, acrescentando que o Cairo aguarda agora a resposta palestina.

Entretanto, já hoje a Jihad Islâmica Palestina tinha reconhecido tentativas “ao mais alto nível” para alcançar um cessar-fogo para pôr fim à escalada de violência com Israel.

O Egito está a tentar mediar o diálogo entre Israel e a Palestina, para acalmar a situação no enclave palestino, onde as trocas de tiros continuam.

Antes, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza tinha avisado que os serviços de saúde serão interrompidos dentro de 48 horas, por falta de eletricidade, uma vez que as passagens de fronteira com Israel, incluindo a de Kerem Shalom, por onde o combustível entra, estão fechadas desde terça-feira.

Caso tal se concretize, agravar-se-á a crise humanitária enfrentada pelo enclave palestino, onde 31 pessoas foram mortas e pelo menos 265 ficaram feridas desde o início da atual escalada de violência entre o Exército israelita e a Jihad Islâmica Palestina, na sexta-feira.

O atual pico de tensão começou na sexta-feira, com uma forte ofensiva israelita contra alvos da Jihad, em Gaza, a antecipar uma retaliação da Jihad, após a prisão, na segunda-feira, de um dos seus líderes, durante um ataque na Cisjordânia ocupada.

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