De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) disponível no ‘site’ do IPMA, no final de novembro houve um desagravamento da situação de seca meteorológica em todo o território do continente com maior destaque para grande parte da região do Norte e Centro.

Nas regiões a sul do Tejo, manteve-se a situação de seca moderada a severa, sendo de destacar o sotavento algarvio que continuava em seca extrema.

O relatório indica que a 30 de novembro, 24,5% do continente estava em seca fraca, 23,8% em chuva fraca, 23,3% em seca moderada, 10,9% em seca severa, 9,4 normal, 7,5% em chuva moderada e 0,6% em seca extrema.

O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.

De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.

A seca meteorológica está diretamente ligada ao défice de precipitação, quando ocorre precipitação abaixo do que é normal.

Depois, à medida que o défice vai aumentando ao longo de dois, três meses, passa para uma seca agrícola, porque começa a haver deficiências ao nível da água no solo.

Se a situação se mantiver, evolui para seca hidrológica, quando começa a haver falta de água nas barragens. Existe também a seca socioeconómica, que é considerada quando já tem impacto na população.

Além do índice de seca, o resumo do Boletim Climatológico do IPMA, indica também que o mês de novembro foi frio em relação à temperatura do ar e chuvoso quanto à precipitação.

De acordo com o instituto, durante o mês verificou-se uma grande variabilidade dos valores da temperatura do ar (mínima, média e máxima).

Entre os dias 01 e 05 de novembro, os valores da temperatura do ar foram superiores ao valor normal, em particular a mínima (8,9 graus Celsius).

De 08 a 24 de novembro os valores da temperatura média do ar foram inferiores ao normal e entre os dias 25 e 30 superiores ao normal.

O IPMA destaca também que no final do mês de novembro verificou-se um aumento dos valores de percentagem de água no solo, em relação ao final de outubro em todo o território, destacando-se a região do Alto Alentejo com valores de precipitação superiores a 40%.

No entanto, no Baixo Alentejo e Algarve os valores de precipitação registados foram abaixo dos 40%.

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