Uma fonte da PJ de Faro acrescentou que estão a ser investigadas as circunstâncias do descarrilamento.

O comboio, que “descarrilou em plena via”, imobilizou-se “cerca de 200 metros depois do local de início do descarrilamento”, segundo um comunicado disponível no site do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Segundo a mesma nota, “na sequência da receção da notificação do gestor da infraestrutura poucos minutos depois da ocorrência, o GPIAAF mobilizou imediatamente o investigador de prevenção para o local do descarrilamento, conforme os procedimentos deste gabinete”.

No entanto, após ter reunido a informação necessária, o GPIAAF “decidiu não haver lugar à abertura de investigação no quadro das suas competências legais, por se ter constatado que o descarrilamento resultou diretamente de intervenção externa ao sistema ferroviário”, prossegue a nota.

Segundo o GPIAAF, o assunto foi “entregue às autoridades judiciárias competentes”.

O descarrilamento obrigou à interrupção da circulação ferroviária na Linha do Algarve, entre Olhão e a Fuseta, entre as 15:27 de segunda-feira e as 08:22 de terça-feira, segundo adiantou na altura a Infraestruturas de Portugal (IP).

O comboio fazia a ligação entre Faro e Vila Real de Santo António, tendo sido registados “apenas danos materiais”, de acordo com a IP.