Nesta cerimónia, que terá lugar na Praça da Autonomia e na Avenida do Mar, no Funchal, a partir das 11:00. Haverá uma homenagem aos mortos e irá também intervir a médica Carmo Caldeira, diretora do serviço de cirurgia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, que o chefe de Estado escolheu para presidir à comissão organizadora destas comemorações, simbolicamente, tendo em conta a atual conjuntura.

Em 2020, face à evolução da pandemia da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Madeira e para a África do Sul e optou por assinalar a data com uma “cerimónia simbólica” no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, apenas com os dois oradores e seis convidados.

No discurso que fez nessa ocasião, o Presidente da República prestou homenagem aos “heróis da saúde” e apelou a que Portugal acordasse para a nova realidade resultante da pandemia e aproveitasse os próximos meses e anos como “uma oportunidade única para mudar o que é preciso mudar, com coragem e determinação”.

Marcelo Rebelo de Sousa prometeu que em 2021 as celebrações do Dia de Portugal iriam decorrer na Região Autónoma da Madeira, onde chegou na segunda-feira à noite, com um programa intenso, que termina hoje com a cerimónia militar comemorativa do 10 de Junho – a primeira do seu segundo mandato de cinco anos, iniciado em 09 de março passado.

Quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em articulação com o primeiro-ministro, António Costa, e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro.

Em 2016 decorreram entre Lisboa e Paris, em 2017 entre o Porto e o Brasil, em 2018 entre os Açores e os Estados Unidos da América e em 2019 entre Portalegre e Cabo Verde.

Com este modelo – interrompido neste ano e no ano passado devido à pandemia de covid-19 – o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas fazia dois discursos nesta data, um mais solene, de manhã, numa cerimónia militar em território português, e outro mais emotivo, ao fim do dia, perante emigrantes portugueses e lusodescendentes no estrangeiro – ou, como prefere dizer, no “território espiritual” da nação.

O Presidente da República não quis seguir a tradição de longas cerimónias de condecorações no Dia de Portugal, preferindo distinguir pontualmente militares ou personalidades da emigração portuguesa, e optou por discursos curtos, de cinco a dez minutos.

Nas quatro edições deste modelo, dedicou as suas intervenções sobretudo à exaltação do povo e de Portugal, duas das palavras que mais repetiu, falando numa pátria de caráter “universal”, os elogios aos emigrantes nunca faltaram e tornou-se uma marca sua engrandecer Portugal e os portugueses proclamando-os “os melhores”.

Em 2021, as comemorações do 10 de Junho iriam prosseguir em Bruxelas, junto dos portugueses residentes na Bélgica, coincidindo com o final da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, mas esse programa no estrangeiro acabou por ser cancelado devido à situação sanitária local.

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