As portas da ‘cidade do Rock’, no Parque da Bela Vista, voltam hoje a abrir-se para os dois últimos dias do 9.º Rock in Rio Lisboa, que se realizou também no passado fim de semana, dias 18 e 19 de junho, depois de quatro anos de interregno, em vez dos habituais dois, devido à pandemia da covid-19.

Hoje, no Palco Mundo, o maior dos vários palcos do festival, atuam Duran Duran, A-Ha, UB40 com Ali Campbell e Bush.

Nos restantes palcos, atuam artistas e bandas como José Cid, Delfins, Ney Matogrosso, António Zambujo, Luca Argel, Omar Souleyman, Arooj Aftab, Phoenix RDC, Eva Rapdiva e James dos Reis.

Além de todos os concertos incluídos no cartaz, haverá ainda o espetáculo “Som.Sim.Zero.”, protagonizado pela Associação de Surdos da Ilha de São Miguel e pela Escola de Música de Rabo de Peixe, ambas dos Açores.

Este espetáculo, a ser apresentado às 15:00, no Galp Orange Spot, realiza-se “no âmbito de um projeto apoiado desde 2019 pela Fundação Galp, desenvolvido em parceria com o coletivo açoriano Ondaamarela”.

Para se apresentar no Rock in Rio Lisboa, “a equipa artística do coletivo Onda Amarela concebeu um espetáculo específico que junta dez artistas da Associação de Surdos da Ilha de S. Miguel e doze da Escola de Música de Rabo de Peixe”, que inclui ainda “cinco músicos de suporte da Ilha de São Miguel.

Este projeto “tem tido como face mais visível a participação regular de um núcleo de artistas da Associação de Surdos de São Miguel em espetáculos musicais associados ao Festival Tremor, que se realiza todos os anos em Ponta Delgada”.

A ‘cidade do rock’ abre às 12:00 de hoje e encerra às 02:00 de domingo.

Para chegar ao recinto, a organização tem recomendado o uso dos transportes públicos, com primazia para o metro, cuja estação da Bela Vista se localiza perto.

Uma greve de 24 horas marcada pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, no domingo, que deverá no entanto afetar a circulação já hoje à noite.

A organização disponibilizou uma série de informação no ‘site’ do festival, sobre como chegar ao recinto, recorrendo ao uso de transportes públicos ou de transporte privado.

A organização deixa lembretes em relação ao que se deve levar – protetor solar, calçado confortável, roupa fresca de dia e um agasalho para a noite -, e a alguns comportamentos a adotar na ‘cidade do rock’ — ingerir alimentos e água ao longo do dia -, dos quais o público pode estar esquecido.

Numa edição em que a inclusão também é palavra de ordem, há “mais espaços exclusivos a pessoas com mobilidade reduzida” e “língua gestual nos palcos e um mapa tátil”, a pensar em quem não vê e em quem não ouve.

Na 9.ª edição do Rock in Rio Lisboa voltaram à ‘cidade do rock’, entre outras diversões, a roda gigante, o slide e as ‘pool parties’ (festas na piscina).

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