Após entregar a lista do PSD ao Parlamento Europeu no Tribunal Constitucional, Rui Rio, com o cabeça de lista Paulo Rangel a seu lado, salientou o orgulho nos candidatos escolhidos pelo partido para as europeias de 26 de maio e a “diferença” em relação às dos adversários, em particular a do PS.

“A prova de que, na prática, o PS sente a fragilidade da sua própria lista é que quem está a fazer a campanha é o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, e não tanto os candidatos do PS”, criticou Rio, considerando que tal demonstra a “falta de qualidade e vigor” da lista do PS.

Questionado como será a sua própria presença na campanha, Rio assegurou que irá estar “e dar apoio”, mas não será ele o protagonista.

“Eu não sou candidato ao Parlamento Europeu, assim como não é o secretário-geral socialista, mas tem estado em todas as ações”, criticou.

O líder do PSD admitiu, contudo, que, como todas as eleições europeias, também estas terão uma componente de “política interna”.

“Se votarem no PS também estão a dar um voto de confiança ao Governo dizendo que, como está, está bem. Se não o fizerem também estão a mostrar um certo descontentamento”, considerou.

Rio recusou que neste sufrágio possa pedir um “cartão vermelho” ao executivo, uma vez que “ninguém vai pôr o Governo na rua” em função do resultado nas eleições europeias.

“Para usar a mesma linguagem, quando muito poderia ser amarelo, mas não é isso que está em causa. O que está em causa são as opções nacionais, as opções europeias e a qualidade das listas apresentadas e aí não podíamos estar mais à vontade”, realçou.

Rio voltou a apontar que um bom resultado a 26 de maio será “subir muito”, o que considerou “nem ser muito difícil”.

“O resultado das últimas eleições europeias foi de 27% em coligação, o que corresponde a 19 ou 20% para o PSD. Acredito que vamos ter muito mais”, afirmou.

Questionado se a polémica das nomeações familiares poderá fragilizar o PS nas europeias, Rio afirmou que “não há nenhum fator que por si só justifique o voto favorável ou contra numa lista”.

“Os eleitores, no momento do voto, vão equilibrar todas essas situações. Essa da nomeação de familiares é seguramente um ponto negativo, assim como há outros. Também haverá positivos, as pessoas farão o equilíbrio e decidem o voto”, afirmou.

Além de Paulo Rangel - que ficou em silêncio ao lado de Rui Rio -, estiveram presentes na entrega das listas no Tribunal Constitucional outros candidatos do PSD, como Lídia Pereira, José Manuel Fernandes ou Graça Carvalho.

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