Os manifestantes ficaram sentados várias horas à frente das três entradas do terminal com o objetivo de bloquear o acesso, cercados por pessoas usando braçadeiras com o logotipo da Extinction Rebellion, que tocavam música, cantavam ou dançavam.

O movimento ecologista exige o fim dos jatos privados, que considera um “absurdo” face à urgência climática.

“Somos confrontados com uma urgência climática total”, disse à AFP o porta-voz da Extinction Rebellion, Micael Metry, adiantando que a escolha de bloquear um aeroporto privado é relevante.

“Os jatos privados emitem 20 vezes mais CO2 [dióxido de carbono] por passageiro que os aviões normaisl”, explicou.

Sonia Ediger, que veio de Lausanne para participar nesta ação, apelou aos “poderosos do mundo” que viajam a bordo de jatos privados a “descer da sua nuvem”.

Um número substancial de forças de segurança monitorizaram à distância por várias horas a manifestação não autorizada.

A meio da tarde, a polícia pediu aos manifestantes que se identificassem e abandonasse o lugar, o que aconteceu de forma pacífica.

O movimento Extinction Rebellion defende a desobediência civil e ações não violentas “por mudanças radicais para minimizar os riscos de uma extinção da espécie humana e de um colapso ecológico”.