O principal objetivo deste debate, que começou hoje na residência do primeiro-ministro, em Paris, é encontrar meios e novos métodos para travar a violência doméstica, criar grupos de trabalho e apresentar medidas no final do mês de novembro.

Entre os 80 participantes estão não só membros do Governo, mas também advogados, polícias, jornalistas, associações e vítimas de violência doméstica.

O Governo deverá avançar já com algumas propostas como a entrega de telefones de emergência a mulheres em perigo, identificação imediata com pulseira eletrónica do acusado de violência doméstica e mais lugares nos abrigos para as vítimas.

O dia para o lançamento deste debate não foi escolhido ao acaso já que o número de apoio às vítimas de violência doméstica em França é o 3919, ou seja, 3 de setembro (mês 9) de 2019. Este número não serve para emergências, mas sim para aconselhar e acompanhar mulheres em perigo.

A iniciativa do Governo francês coincide ainda com a 100ª morte por violência conjugal em França este ano, depois de uma mulher de 21 anos ter sido encontrada morta alegadamente pelo seu companheiro em Cagnes-sur-Mer, no Sul de França.

Em anos anteriores, este número só foi atingido mais tarde no ano, indicando que 2019 poderá ultrapassar os números registados anteriormente. Em 2017 morreram em França 135 mulheres vítimas de violência por parte dos seus companheiros e em 2018 foram 121.

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