Esta medida entrará em vigor já a partir do verão de 2020.

Em entrevista hoje de manhã ao canal BFMTV, a ministra confirmou a medida, que já tinha sido sugerida pelo primeiro-ministro Édouard Philippe aquando de um debate sobre a imigração na Assembleia Nacional.

"Haverá sempre trabalhos com necessidades que não são preenchidas e teremos sempre necessidades adicionais. Queremos completar os recursos humanos que já temos em França. Ao complementar, a imigração vai ser uma oportunidade", disse a ministra, indicando que as quotas também serão fixadas consoante as necessidades territoriais do país.

O sistema passará a funcionar como já acontece atualmente no Canadá ou na Austrália, onde o visto para permanecer no país está ligado ao trabalho e tem uma duração determinada.

Segundo a ministra, esta decisão visa conhecer melhor o mercado de trabalho e encaminhar com mais exatidão quem procura um emprego e já está em território francês.

Outras mudanças estão também previstas para a imigração em França nos próximos meses.

Estas medidas serão apresentadas pelo primeiro-ministro esta quarta-feira, com novos regimes no que diz respeito ao direito ao asilo, deveres e direitos dos imigrantes e integração.

Algumas medidas já conhecidas incluem a interdição às pessoas que pedem asilo em França de recorrerem ao sistema nacional de saúde nos primeiros três meses do seu pedido - até agora, assim que o pedido estava feito, era possível ficar imediatamente coberto para todos os tratamentos -, maior inspeção para quem usa vistos de turismo para utilizar o sistema nacional de saúde e a redução do período de espera para a concessão do estatuto de refugiado.

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