No total, 314 pessoas foram retiradas desta cidade portuária estratégia no sul da Ucrânia, incluindo 50 crianças, segundo a agência de notícias russa TASS, que cita a defesa territorial da autoproclamada república.

Os cidadãos foram transferidos para as cidades de Bezimenne e Novoazovsk, informaram os separatistas pró-russos.

De acordo com os separatistas, desde 5 de março um total de 32.638 pessoas foram retiradas e levadas para Bezimenne.

De acordo com as autoridades ucranianas, ainda existem cerca de 100.000 cidadãos em Mariupol, nomeadamente militares ucranianos que resistem no complexo siderúrgico de Azovstal.

Kiev está atualmente a negociar a retirada de 38 combatentes gravemente feridos, mas, até agora, Moscovo recusou a saída destes operacionais, apresentando como única opção a rendição às tropas russas.

Um comandante de uma unidade militar pró-Rússia em Donetsk disse hoje, segundo a agência de notícias Interfax, que dez soldados ucranianos teriam aceitado a rendição.

Petro Andryushchenko, assessor da autarquia de Mariupol, negou imediatamente tal situação, referindo na rede social Telegram que se tratava de uma “informação falsa”.

A Rússia iniciou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva na Ucrânia que causou já a fuga de cerca de 14 milhões de pessoas de suas casas — mais de oito milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ofensiva militar russa na Ucrânia já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

Também segundo as Nações Unidas, mais de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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