O anúncio foi feito por José Luis Carneiro após uma reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.

Segundo o ministro, para esta decisão foi tida em conta a baixa média da temperatura entre cinco e dez graus e o aumento da humidade entre 10% e 20% e depois de ouvidos também os ministros da Defesa, Ambiente, Agricultura, Saúde, ANEPC e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais.

José Luís Carneiro explicou que a partir de agora as restrições passam a ter um caráter regional e de acordo com a classificação de perigo de incêndio rural.

O ministro salientou que “todo o dispositivo se mantém em prontidão” e disse que serão feitos pré-posicionamentos de meios para apoio a regiões de maior perigo.

E destacou também a importância de a população em geral manter os cuidados necessários no uso de máquinas agrícolas e florestais, lembrando a proibição do uso de fogo nos municípios com risco de incêndio muito elevado e máximo.

No próximo domingo, acrescentou o ministro, a situação será de novo avaliada e será decidido se se mantém ou se altera a decisão hoje anunciada.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, explicou também que o dispositivo se mantém “na sua capacidade máxima” e que passa a estado especial de alerta amarelo na sexta e no sábado, e que no domingo alguns distritos passam a alerta laranja.

A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira, tendo em conta que as temperaturas baixaram, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.