De acordo com o CDOS de Aveiro, não há previsão para o fogo ser dominado.

Pelas 23:20, estavam 368 operacionais, apoiados por 114 viaturas, no local, acrescentou.

Em declarações à Lusa, pelas 21:35, o comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Aveiro, José Pinto, disse que a situação estava “ligeiramente favorável” apesar de o incêndio continuar com uma frente “muito ativa”.

O presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que no local do incêndio estava tudo tranquilo, mas temia que a situação pudesse piorar com o aumento da intensidade do vento, durante a noite.

“Se isto se mantivesse assim por mais algum tempo, acho que conseguiríamos concluir aqui o nosso trabalho, mas se se confirmar a vinda do vento igual ao da última noite, toda aquela zona por onde passou o incêndio tem um potencial muito grande de poder vir a causar problemas”, disse o autarca.

Jorge Almeida referiu ainda que durante a tarde houve algumas projeções que chegaram perto da povoação de Ventoso, mas assegurou que nunca houve casas em risco. “O mais perto que chegou foi de algumas casas agrícolas, no meio das terras e afastadas da povoação, e nem essas arderam”, afirmou.

O autarca disse também que foram encerradas algumas vias para que os meios de combate aos incêndios possam circular “tranquilamente e em segurança”. “Fizemos isso em vários arruamentos à medida que o incêndio ia evoluindo, nomeadamente a Estrada Nacional 333 que esteve fechada durante um bom período”, acrescentou.

Seis distritos de Portugal continental vão estar em alerta laranja, o segundo mais elevado, a partir de sexta-feira devido ao risco elevado de incêndio florestal, anunciou hoje a Proteção Civil.

Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Santarém são os seis distritos, disse o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, adiantando que os restantes 12 distritos estarão em alerta amarelo, o terceiro mais elevado.

A situação de alerta decretada pelo Governo devido ao “significativo aumento do risco de incêndio rural” começa às 00:00 de sexta-feira e prolonga-se até ao dia 15 de julho, foi hoje anunciado.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação determinaram hoje a declaração da situação de alerta em todo o território do continente”, refere um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).

Segundo o MAI, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes prevista na Lei de Base da Proteção Civil, termina às 23:59 de 15 de julho.

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