A organização de jovens da CGTP, Interjovem, promove a ação de protesto para alertar para as precárias condições de trabalho dos jovens e para assinalar o Dia Nacional da Juventude.

"Vamos ter certamente uma grande manifestação", disse o coordenador da Interjoven, João Barreiros, à agência Lusa, acrescentando que estão previstos autocarros de todos os distritos para transportar os manifestantes até Lisboa.

Segundo o dirigente da Interjovem, os jovens trabalhadores têm manifestado grande mobilização para participar na manifestação porque têm razões acrescidas para protestar, dado que está em discussão uma proposta de alteração à legislação laboral que "agrava a precariedade, que aumenta o período experimental de três para seis meses, que generaliza os contratos de muita curta duração".

João Barreiros salientou que os jovens são sempre "os mais frágeis do mercado de trabalho", porque têm vínculos precários, ganham menos que os trabalhadores efetivos e "são muitas vezes empurrados para empresas de trabalho temporário, sem quaisquer direitos".

Segundo a CGTP, a precariedade atinge 41,5% dos menores de 35 anos e 66% dos jovens trabalhadores com menos de 25 anos.

A "Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora" percorrerá as ruas da capital entre o Rossio e a Assembleia da República, onde será aprovada uma resolução reivindicativa, que será entregue no parlamento.

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