De acordo com a agência de notícias bielorrussa BELTA, citada pela EFE, um total de 1.600 presos serão libertados em regime de comutação de penas e outros 4.000 condenados terão as suas penas reduzidas em um ano.

As disposições da lei de amnistia não se aplicam a pessoas condenadas por “crimes terroristas ou extremistas”, que foram aplicados a muitos dos condenados pelos protestos contra as eleições presidenciais de 2020, consideradas fraudulentas pela oposição e pelo Ocidente e nas quais Lukashenko foi reeleito com mais de 80% dos votos, segundo a Comissão Central Eleitoral.

De acordo com o Centro de Direitos Humanos Viasna, cujo fundador, Ales Bialiatski, recebeu o Prémio Nobel da Paz de 2022 e está preso, atualmente existem 1.441 presos políticos na Bielorrússia, incluindo líderes da oposição como Víktor Babariko e Maria Kolesnikova.

Milhares de outros bielorrussos foram para o exílio, incluindo a líder da oposição e rival de Lukashenko nas eleições de 2020, Svetlana Tijanóvskaya.

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