Numa nota enviada na terça-feira às redações, o gabinete do Ministério da Educação refere que esses docentes estiveram envolvidos nas 65 atividades de formação já promovidas, incluindo ações de curta duração, formação creditada, cursos abertos ‘online’, ‘webinars’ e ‘workshops’.

No final de outubro, tinha também arrancado um programa, em colaboração com os centros de formação, para a formação de formadores para as fases seguintes.

De acordo com a tutela, já foram atribuídos a todos os centros de formação “recursos humanos específicos para apoio ao desenvolvimento deste plano, e a verificação das competências digitais dos professores”, estando também garantido esse procedimento para mais de 90 mil docentes.

Além dos conteúdos formativos para docentes, o Ministério da Educação também tem disponibilizado um conjunto de recursos e instrumentos de apoio ao ensino a distância, acessíveis no site “Apoio às Escolas”, lançado em março.

Os conteúdos incluem 51 roteiros de apoio à preparação dos regimes misto e não presencial, para ajudar na organização de horários, no apoio aos alunos mais vulneráveis e na consolidação de aprendizagens.

No portal são também disponibilizados documentos e recursos de apoio às práticas de avaliação à distância e 26 recursos de apoio à cibersegurança para serem utilizados pelos docentes na preparação das aulas de forma a assegurar a proteção de dados.

Foi ainda criada uma compilação de 250 recursos didáticos digitais para as diferentes disciplinas e quase três mil blocos de conteúdos para o programa #EstudoEmCasa, criado em abril.

Segundo o Ministério da Educação, estas ferramentas resultam de um trabalho contínuo e iniciado em março do ano passado, quando a pandemia da covid-19 obrigou ao encerramento das escolas e à implementação do ensino a distância.

Quase um ano mais tarde, os alunos regressaram na semana passada a esse regime, que se vai manter durante, pelo menos, duas semanas.

Na quinta-feira, quando anunciou a renovação do estado de emergência, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que era “extremamente prematuro” debater a reabertura faseada das escolas.