O governo de Malta anunciou na noite de sábado que tinha concordado com o desembarque dos migrantes após conversações entre o governo alemão e a Comissão Europeia sobre a distribuição dos migrantes “entre vários países europeus”.

Nenhum dos 40 migrantes permanecerá em Malta e, como nos casos anteriores, o navio “Alan Kurdi” não será autorizado a entrar nas águas territoriais maltesas, sendo a Guarda Costeira Maltesa a cuidar dos migrantes nas águas internacionais, levando-os para La Valletta.

O Governo maltês não especificou quais os países europeus que se comprometeram a cuidar dos migrantes.

Portugal manifestou no sábado disponibilidade para acolher cinco das 40 pessoas que se encontram a bordo do navio, anunciaram, em comunicado conjunto, os ministérios da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros.

Segundo o comunicado do Governo português, “Portugal, França, Alemanha e Luxemburgo manifestaram esta disponibilidade para receber o grupo de pessoas, num gesto de solidariedade humanitária e de desejo comum de fornecer soluções europeias para a questão da migração e das tragédias humanas que se verificam no Mediterrâneo”.

A embarcação “Alan Kurdi”, da organização não-governamental (ONG) alemã Sea Eye, encontra-se ao largo de Malta com 40 pessoas a bordo, incluindo três crianças e uma mulher grávida, que foram resgatadas nos últimos dias no Mediterrâneo.

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