Questionado à margem da assinatura do financiamento do projeto WindFloat, o primeiro parque eólico flutuante, o governante afirmou ter a "sincera convicção de que estão criadas todas as condições para que a CESE possa ser paga a partir de agora".

O governante notou que o Orçamento de Estado para 2019 (OE2019) determina que uma “parcela muito expressiva da receita da própria CESE é dedicada a reduzir o défice histórico do setor energético”, pelo que saem a ganhar tanto o próprio setor, como os consumidores, com a diminuição do valor da sua fatura.

A liderar a pasta desde segunda-feira, no âmbito de uma remodelação governamental que colocou a pasta da Energia, agora designada Transição Energética, no Ministério do Ambiente, Matos Fernandes acrescentou que na proposta feita no OE2019 “é de facto muito justa”

“E não vejo nenhuma razão para que a CESE não seja paga a partir de agora”, sublinhou.

Na sua intervenção na cerimónia de hoje, a primeira enquanto titular ministerial da Energia, Matos Fernandes já tinha previsto que as perguntas dos jornalistas fora da sala já que parece que “de CESEs, CAEs e CMEs parece fazer-se a discussão do setor da energia”.

“Não trago por pudor essa discussão para dentro da sala” e “chega de discutir a fruta da época” quando o desafio da energia é muito grande.


Notícia atualizada às 16:07 

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