Numa nota oficial, o conselho de administração da EGEAC lamenta a morte da museóloga e apresenta as condolências à família e amigos.

"Todos nós recordaremos a dedicação da Maria José ao museu que dirigia, a frontalidade com que defendia os seus pontos de vista, a lealdade institucional ao longo dos muitos anos em que exerceu funções de dirigente na EGEAC, e a persistência com que batalhava por aquilo que considerava importante para o Museu da Marioneta", lê-se na nota assinada por Joana Gomes Cardoso e Sofia Meneses.

À equipa do museu, o conselho de administração dirige ainda "uma palavra de conforto" e "a garantia" de que irá "continuar a desenvolver os projectos e a prosseguir o caminho de afirmação do Museu da Marioneta, iniciado por Maria José Machado Santos".

Natural de Coimbra, Maria José Machado Santos licenciou-se em História e dedicou-se à área cultural, tendo trabalhado, nomeadamente no Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR), nos eventos Lisboa94 - Capital Europeia da Cultura, na Expo'98 e, desde 2000, na EGEAC.

Maria José Machado Santos dirigia o Museu da Marioneta, em Lisboa, desde 2001 e era, desde 2018, presidente da direcção da secção portuguesa da UNIMA, a União Internacional da Marioneta.

O Museu da Marioneta está instalado desde 2001 no Convento das Bernardas, em Lisboa, e é totalmente dedicado à interpretação, divulgação da história da marioneta e difusão do teatro de marionetas no mundo, com especial relevo para a marioneta portuguesa.

Reúne um espólio diversificado que percorre marionetas, materiais e técnicas tradicionais e contemporâneas.

Desde 2008 possui em depósito a coleção de marionetas e máscaras do sudoeste asiático e africanas do colecionador Francisco Capelo.

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