De acordo com a FIFA, após análise aos recursos apresentados pela Confederação Brasileira (CBF) e pela Associação Argentina (AFA) em relação à decisão da sua comissão de disciplina, a obrigatoriedade do jogo mantém-se.

Na mesma nota, a FIFA defende a multa de 50.000 francos suíços (cerca de 47.000 euros) a cada uma das federações — já apuradas para o Mundial2022 – devido à suspensão do jogo em 5 de setembro de 2021, em São Paulo.

Na ocasião, estavam decorridos cinco minutos de jogo, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) interrompeu o jogo, alegando irregularidade de quatro jogadores argentinos em relação às regras anti covid-19.

Em causa estava o facto de os futebolistas Emiliano Buendía, Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso e Cristian Romero terem omitido na chegada ao Brasil que tinham estado 14 dias antes no Reino Unido, o que os obrigava a uma quarentena.

Na decisão de hoje, o Comité de Apelo reduziu ainda a multa à CBF, por infração em matéria de ordem pública, a 250.000 francos suíços (238.000 euros), e também diminuiu outra à AFA, a 100.000 (95.000 euros), por incumprimento de obrigações na preparação do jogo.

Em 22 de abril, a FIFA já tinha decidido que o jogo terá de se disputar em 22 de setembro deste ano, no Brasil.

As duas seleções estão apuradas para o Mundial do Qatar, com o Brasil na qualidade de vencedor do grupo de apuramento da zona sul-americana (CONMEBOL), seguido da Argentina, Uruguai e Equador, qualificados diretamente.