O último resgate foi de um grupo de 294 pessoas, incluindo 43 mulheres e 60 crianças, que estavam no mar num barco de madeira há quatro dias, e a maioria “apresentava sintomas óbvios de desidratação”, disse o fundador da ONG espanhola, Oscar Camps.

O navio procura agora um porto seguro para as pessoas resgatadas, algumas a precisar de cuidados médicos, referiu a porta-voz da ONG, Laura Lanuza, adiantado que já foram feitos pedidos para um porto seguro em Malta.

Ao todo, o Open Arms realizou três salvamentos em 24 horas, e o maior resgate, o das 294 pessoas na sua maioria egípcios, numa operação noturna que se estendeu quase cinco horas na madrugada de hoje.

Antes disso, a Open Arms resgatou 59 migrantes da Síria, Egito, Sudão e Eritreia, entre os quais 10 menores, de uma plataforma petrolífera em águas da Tunísia, onde chegaram de barco.

No barco que os transportou estava o corpo embrulhado de um migrante que tinha sido baleado ainda em terra, revelou Lanuza, detalhando que “os traficantes forçaram as pessoas a levar o cadáver com eles”.

No sábado, o Open Arms resgatou 19 pessoas de um bote de borracha ao largo da Líbia, incluíam 16 pessoas da Síria.

Um fotógrafo da Associated Press a bordo do Open Arms relatou que durante cada resgate, pessoas desesperadas atiram-se para a água, complicando a operação.

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