O que aconteceu?

A polícia recebeu um aviso de uma explosão na Manchester Arena, um local com capacidade para 21 mil pessoas, às 22H35 local (mesma hora em Lisboa).

As autoridades responsáveis pela segurança dos transportes informaram que a explosão ocorreu "num local do estádio", mas a Manchester Arena revelou posteriormente que "o incidente teve lugar do lado de fora, num local público".

A Manchester Arena está ligada à estação Manchester Victoria, um importante ponto da cidade, por onde passam várias linhas de transportes públicos.

Testemunhas descreveram explosões seguidas por uma nuvem de fumo, o que provocou pânico entre os jovens e em muitos pais que aguardavam os filhos na saída do local.

Quem são os responsáveis?

A polícia informou que o incidente está a ser considerado como "um atentado terrorista até que se prove o contrário", mas o ataque ainda não foi reivindicado. A primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou que o ataque "está a ser investigado pela polícia como um horrível atentado terrorista".

Num balanço sobre a investigação feito esta manhã, Ian Hopkins, comandante da polícia de Manchester,  adiantou que a polícia acredita que o responsável pela explosão foi um homem apenas, que “transportava um engenho explosivo improvisado, que ele detonou causando esta atrocidade”.

A polícia acredita que o autor do ataque terá morrido na explosão, tratando-se possivelmente de um ataque suicida.

Quem são as vítimas?

As autoridades britânicas confirmaram, no último balanço esta manhã pelas 07h00, que o número de mortos subiu para 22, entre os quais crianças. De acordo com a polícia pelo menos 59 feridos estão a ser tratados em oito hospitais da zona de Manchester.

Outros ataques na Grã-Bretanha

A explosão na Manchester Arena foi a segunda ação a ser tratada como ataque terrorista na Grã-Bretanha em menos de dois meses. A 22 de março, cinco pessoas morreram quando um homem atirou um carro contra peões que circulavam junto ao Parlamento, em Londres. O atacante, Khalid Masood, 52 anos, cidadão britânico convertido ao Islão, foi morto pela polícia.

O pior ataque terrorista contra a Grã-Bretanha ocorreu no dia 7 de julho de 2005, quando quatro atentados suicidas coordenados no metropolotano e um autocarro de Londres deixaram 56 mortos, incluindo os agressores, e quase 700 feridos.

[Notícia atualizada às 09h00]