Durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, Eduardo Cabrita adiantou que este aumento vai acontecer “já no início de 2018”.

O ministro anunciou também que os guardas florestais da Guarda Nacional Republicana vão passar de 300 para cerca de 500 no início de 2018.

Segundo Eduardo Cabrita, o reforço do GIPS e dos guardas florestais insere-se no plano de aproximação entre prevenção e combate aos incêndios florestais.

O ministro explicou que, numa primeira fase, o reforço do GIPS será feito através de uma seleção interna entre os mais de 22 mil efetivos da GNR.

Os guardas florestais, que anteriormente pertenciam ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), estão há cerca de dez anos integrados no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, e na altura, ficou decidido que a carreira ficava extinta, quando todos os seus elementos se aposentassem.

O ministro referiu que se trata do “renascimento da estrutura atual dos guardas florestais, que estavam claramente a ser objeto de processo de esvaziamento”.

Eduardo Cabrita afirmou que serão igualmente alargadas as equipas de intervenção permanente existentes nas corporações de bombeiros.

O ministro destacou “o papel fundamental dos bombeiros voluntários”, sublinhando que “o voluntariado é uma experiência central que deve ser valorizada, associada a um reforço da profissionalização”.