De acordo com os dados do ICA, em junho, quando as salas puderam reabrir portas, contabilizaram-se apenas 3.232 espectadores. Em julho, o número subiu para 78.579, em agosto, para 276.206 e, em setembro, a audiência em sala situou-se nos 359.907 espectadores.

A receita de bilheteira em junho tinha sido de uns residuais 59 mil euros, passando em julho para 384 mil euros, em agosto para 1,5 milhões de euros, ascendendo em setembro a dois milhões de euros.

Ainda assim, apesar desta subida progressiva registada nos meses de verão, os dados estatísticos demonstram que, na totalidade de 2020, as quebras rondam os 71%, tanto em número de espectadores como em receita de bilheteira, face ao mesmo período de 2019 (de janeiro a setembro).

Ou seja, entre janeiro e setembro deste ano, foram contabilizados 3,2 milhões de espectadores, quando no mesmo período de 2019 tinham sido 11,5 milhões de espectadores.

Na receita bruta de bilheteira, os valores são de 17,7 milhões de euros este ano, enquanto no período homólogo foram registados 61,3 milhões de euros.

Recorde-se que este ano as salas de cinema, à semelhança de outros espaços culturais, estiveram encerradas entre meados de março e junho por causa das medidas impostas para conter a pandemia da covid-19.

E mesmo com a permissão de reabertura das salas de cinema, a partir de 01 de junho, a maioria dos exibidores decidiu-se por uma reabertura gradual ao longo do verão.

Os dois filmes mais vistos pelos portugueses em setembro foram “After – Depois da verdade”, de Roger Kumble (96.234 espectadores), e “Tenet”, de Christopher Nolan (82.558 espectadores).

O filme português mais visto em sala em setembro foi “Ordem Moral”, de Mário Barroso, com 7.797 espectadores.

Segundo o ICA, este ano foram exibidas 543 longas-metragens no circuito da exibição cinematográfica, das quais 74 foram de produção portuguesa, 17 em estreia.

Neste período – de janeiro a setembro -, o cinema português representou menos de 2% da quota total dos filmes exibidos em sala, tanto em número de espectadores (60.448) como em receitas de bilheteira (283 mil euros).

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